segunda-feira, 10 de outubro de 2022
Tida como uma das principais causas dos grandes ganhos, mas também das grandes perdas dos investidores, a volatilidade é um assunto que todo investidor deve conhecer. A volatilidade é aquela intensidade com que os investimentos oscilam para cima e para baixo, fazendo com que seus investimentos fiquem instáveis.
Sendo um dos conceitos mais importantes para se conhecer ao investir, sobretudo para investidores, a volatilidade pode parecer a inimiga do investidor, mas se bem utilizada pode ser um aliado poderoso para seus investimentos.
Calcular a volatilidade pode parecer extremamente complexo, e é (sendo bem sincero). Para facilitar a vida dos investidores, aqui no Mundo Invest nós usamos a tecnologia a seu favor, apresentando sua volatilidade sem você se preocupar com a matemática, de forma totalmente personalizada para a sua carteira de investimento. Você pode ver a volatilidade da sua carteira de investimos logo assim que você fizer seu login na plataforma.
Apesar de poucas pessoas conhecerem o termo volatilidade, vou te explicar de uma maneira fácil de se entender. A volatilidade está atrelada às oscilações que um determinado ativo tem em um específico espaço de tempo. Em um de nossos vídeos do YouTube, trouxemos uma boa demonstração de como ela funciona. Clicando nesse link aqui, você será direcionado exatamente para o momento da explicação no vídeo!
Para que você possa entender melhor esse conceito, separei duas imagens que podem lhe ajudar:
Cotação Histórica ITSA4
(Fonte: Google)
Cotação Histórica CVCB3
(Fonte: Google)
Vamos, primeiro, a uma análise visual, sem matemática. Ao olhar as duas imagens você consegue perceber que temos uma ação com um desempenho mais estável, sem muitas mudanças abruptas nos preços, e uma outra com um comportamento mais inconstante, com momentos de grandes altas e momentos de grandes quedas. E para facilitar ainda mais a sua interpretação, quero que você faça uma analogia e entenda a volatilidade como algo contrário à estabilidade. Ou seja, quanto mais volátil o ativo é, menos estável.
Na primeira imagem conseguimos ter uma percepção de como seria o desempenho de um ativo com menor volatilidade. A Itaúsa, uma das maiores holdings do nosso país, é um bom exemplo de uma empresa que apresentou pouca volatilidade históricaa volatilidade histórica é um conceito adotado para se analisar todo o histórico de volatilidade do ativo, desde o começo de suas negociações. Ao analisar as cotações dela, conseguimos perceber que é uma ação que, desde sua listagemque aconteceu no ano de 2006 apresentou poucas oscilações abruptas. Historicamente a empresa é negociada em uma faixa entre R$ 9,00 e R$ 13,00, podendo ser considerada mais conservadora.
**Atenção**: Volatilidade não é rentabilidade. Uma empresa pouco volátil não necessariamente quer dizer que é uma empresa boa ou ruim. volatilidade é apenas a análise da oscilação de preços.
A outra ação selecionada foi a da CVC. Apesar de ser uma das maiores empresas de turismo do país, apresenta um comportamento mais cíclicoou seja, existem períodos em que a empresa tem maiores resultados, os quais tendem a se repetir ao longo do tempo em suas vendas, o que impacta, consequentemente, em suas ações. Ao se analisar as suas cotações, percebe-se que teve um salto de R$ 20,00 para quase R$ 60,00, apresentando novas quedas e altas ao longo do período. Esse é um claro exemplo de uma ação com uma volatilidade mais elevada.
Não existe a melhor volatilidade, mas sim a volatilidade mais adequada para o seu perfil de investidor. Dentro do Mundo Invest, criamos uma pequena tabela resumida para que você saiba facilmente qual é sua volatilidade ideal:
Com isso, utilizando a nossa plataforma, você conta com os melhores recursos para adaptar os seus investimentos de acordo com o seu perfil. E foi pensando nisso que desenvolvemos, através de uma série de cálculos, um modelo que procura encontrar a melhor volatilidade para cada tipo de investidor e chegamos aos seguintes resultados:
Investidores Arrojados que tem uma volatilidade abaixo de 7% podem achar que estão muito conservadores e que a carteira não está bem posicionada. Assim como aqueles que são conservadores vão ficar sem dormir caso a volatilidade esteja acima do que estão dispostos a se expor a tanto risco.
Caso a sua volatilidade da carteira esteja diferente da recomendada para o seu perfil, é necessário rebalancear seus investimentos para que você agregue mais segurança, baixando a volatilidade, ou de uma apimentada, trazendo um pouco mais de volatilidade. Aqui está um resumo de produtos, do menos volátil ao mais volátil:
Os ativos menos voláteis são aqueles da família da Renda Fixa. Neles, encontramos os títulos públicos, CDB’s, LCI’s, LCA’s, debêntures e CRI’s/CRA’s. Cada um tem sua particularidade, mas são conhecidos como os investimentos menos voláteis do mercado.
Já as Small Caps, no sentido oposto, são empresas que ainda estão na fase de ganhar mercado e buscam, a todo custo, se provar para todos. São, naturalmente, as ações que mais oscilam na bolsa de valores.
Se você preferir investir através de fundos, também consegue classificá-los pela sua volatilidade, podendo tomar uma decisão que esteja alinhado com seus objetivos, como Fundos Multimercado de média volatilidade, que já tem investimentos que ficam balanceados na régua da volatilidade.
Se você está precisando diminuir a volatilidade de sua carteira, você precisa alocar em investimentos mais tranquilos. Aqui, o mais tranquilo de todos é o Tesouro Direto atrelado à SELIC. É um investimento onde você estará totalmente atrelado ao crescimento do Brasil, com quase nenhuma oscilação.
Outro investimento muito interessante para se baixar a volatilidade são as emissões bancárias, como os CDB’s, LCI’s e LCA’s. Aqui, ainda temos uma vantagem que é o FGCFundo Garantidor de Crédito - um fundo que garante que seu investimento seja pago, mesmo se o banco falir. Utilizando uma estratégia bem moldada, você consegue um pouco mais de rentabilidade do que os títulos públicosTítulos do governo federal, conhecidos como Tesouro Direto e, se mantiver menos de R$250mil investidos em emissões bancárias, você ainda tem a segurança de ter seu investimento protegido nos termos da lei.
Falando um pouco de Renda Variável, para diminuir a volatilidade, você pode fazer outras movimentações, como trocar algumas empresas por empresas de setores mais estáveis, como o setor elétricoGeração, transmissão e distribução de energia élétrica e serviços básicosSaneamento básico, comunicações. Esses setores são mais consolidados que os outros, minimizando a volatilidade das ações.
Você também pode optar por investir em Blue Chips, como Amazon, Google, Facebook e Coca Cola. Empresas que são ultra consolidadas em termos de tamanho de mercado, receita e estabilidade, tanto em nível de negócio, como penetração no mercado e dificuldade dessas empresas quebrarem.
Para aumentar a volatilidade de sua carteira, você pode aumentar sua exposição a ativos de Renda Variável, como, por exemplo, as small capsempresas que estão se desenvolvendo no mercado, buscando ganhar espaço, investindo bastante e que, por consequência, podem apresentar uma maior oscilação em seus resultados e em suas cotações ou ativos de alguns setores específicos mais cíclicos, como varejo e commodities.
Empresas que são novas na bolsa geralmente tendem a ter uma instabilidade no preço. Isso se dá por conta de ainda não ter estabilidade nas vendas, nos custos, de estarem ainda em um processo de expansão geralmente não estruturado. Tudo isso pode gerar uma expectativa muito alta ou muito baixa no mercado, fazendo com que o preço possa variar muito ao longo do dia, da semana, do mês e do ano.
É o que acontece com a CVCB3, por exemplo:
Dentro da nossa filosofia, entendemos que o Mercado Financeiro pode assustar algumas pessoas por parecer muito complexo. Mas na verdade, é mais simples do que parece.
Estamos prontos para ajudar você a investir cada vez melhor, e pensando nisso, criamos um canal para que você consiga ter acesso direto com a nossa equipe de especialistas. Caso tenha qualquer dúvida, não hesite em nos chamar!
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