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IBOVESPA: conheça o principal índice da Bolsa de Valores Brasileira e descubra como investir nele

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IBOVESPA: conheça o principal índice da Bolsa de Valores Brasileira e descubra como investir nele

Muito provavelmente você já deve ter visto nos noticiários algumas informações sobre a Bolsa de Valores do Brasil ter subido ou ter caído. A grande questão aqui é que, quando falamos isso, não significa dizer que todas as ações da Bolsa tiveram esse mesmo resultado. E é justamente para sintetizar todas as informações que existe o IBOVESPA.

Sempre sendo uma referência ao se falar da economia brasileira, o IBOVESPA é um dos principais índices que temos no mercado. Nesse artigo de hoje, você entenderá o que é, de fato, o IBOVESPA, como ele funciona, como performou ao longo dos últimos anos, e, por fim, como investir nele caso se interesse.

Então, sem mais delongas, bora para o conteúdo…

O que é o IBOVESPA

Sendo gerido e administrado pela própria B3, o IBOVESPAtambém conhecido como índice Bovespa é o mais importante índice que indica a performance das ações da Bolsa brasileira. Ele é uma carteira teórica de ativos que possui rebalanceamento a cada quatro meses, e que é composto pelas ações e units mais importantes e negociadas da nossa bolsa.

História do IBOVESPA

Com sua história tendo início no ano de 1968, quando as negociações feitas no mercado ainda aconteciam na própria Bolsa de Valores, através de um pregão presencial. Naquela época, sempre que o investidor decidia comprar ou vender suas ações, era necessário ligar para o seu operador, para que ele pudesse, presencialmente, negociar esses ativos com outros interessados para, daí sim, firmarem a negociação.

E foi nesse cenário que o índice que reunia algumas das empresas brasileiras foi criado, contendo apenas 100 pontos. Os pontos são, basicamente, uma média entre a participação de cada empresa nesse índice, mas não se preocupe, pois falaremos sobre eles logo em seguida.

O que é importante saber é que, com os avanços da tecnologia, esses pregões passaram a ser realizados através da internet, sem que houvesse a necessidade de se ter essas negociações presenciais. Com isso, as atualizações que eram feitas no índice também passaram a ser feitas pela internet, fazendo, inclusive, com que fosse muito mais rápido. Apenas a título de conhecimento, quando o índice foi criado ele era atualizado manualmente e a cada 5 minutos, o que pode parecer inimaginável nos dias de hoje.

Bom, o ponto é que, com toda essa digitalização e agilidade nas negociações, o índice também foi crescendo e se desenvolvendo. Claro, graças ao crescimento da economia brasileira e de nossas empresas, o índice que, no começo de sua história, em 1968, era de 100 pontos, em 2007 chegou a bater 50 mil pontos. Dez anos depois, em 2017, ele chegou à marca dos 75 mil pontos, e foi em 2019 que obtivemos um marco histórico: alcançamos os incríveis 100 mil pontos.

Mas ok, você está se perguntando o que esses pontos representam, não é mesmo?

Vamos que eu te explico…

Como funciona o IBOVESPA

Assim como comentado anteriormente, o IBOVESPA nada mais é do que uma carteira teórica composta pelos principais ativos da Bolsa. Ou seja, quando falamos em carteira teórica, estamos dizendo que não é como se fosse um Fundo de Investimento que compra todas essas ações e units, mas sim é um índice que replica apenas as cotações desses ativos.

Além disso, para ser um pouco mais específico, segundo a própria B3 esse índice é composto por ativos que correspondem a cerca de 80% do número de negociações e do volume financeiro que circula em nossa Bolsa de Valores. E para se ter uma composição justa entre todos esses ativos, é feita uma média ponderada para saber quais são os mais importantes, ou seja, aqueles ativos que são mais negociados, têm maior representatividade na hora de se compor o índice.

Sabendo disso, agora você consegue entender melhor o que são esses pontos. Eles nada mais são do que a tradução da média ponderada das cotações dos ativos para uma única unidade. Isto é, cada ponto do IBOVESPA equivale a R$ 1,00, que é formado através do peso e da representatividade que cada ativo possui na nossa Bolsa.

Para ficar mais claro: a Petrobras, hoje, é uma das principais empresas da nossa Bolsa e é, também, uma das mais negociadas. Devido a isso, ela é uma das principais companhias a comporem o IBOVESPA, o que significa dizer que uma grande parte do índice é formado de acordo com as cotações dessa companhia.

Mas além da Petrobras, que outras empresas estão presentes no IBOVESPA?

Ações do IBOVESPA

Como eu comentei anteriormente, as empresas que compõem esse índice são as maiores companhias do Brasil. Elas são as responsáveis por cerca de 80% das negociações realizadas aqui em nossa Bolsa, e, se você for considerar que na Bolsa brasileiro temos mais de 1.000 empresas (sendo que elas todas podem ser consultadas através desse link), você já deve imaginar que não são poucas as empresas que fazem parte do IBOV…

Apesar de ser revisado a cada quatro mesesespecificamente nas primeiras segundas-feiras de Janeiro, Maio e Setembro, o índice pode sofrer algumas alterações, mas não se preocupe, você pode acessar essas informações quando quiser. Para acessar na íntegra, você pode clicar aqui que lhe redirecionaremos diretamente para o site da B3 para encontrar todas as empresas que compõem o índice, mas se você quiser algo mais direto, eu te digo: na última revisão que foi feita, em Setembro/22, o IBOVESPA contava com 92 ativos. 

Como Investir no IBOVESPA

Agora, se esse foi um tipo de investimento que te interessou, pode ficar feliz porque temos várias opções para se investir no IBOVESPA. A primeira delas, e que talvez seja a mais improvável, e, com certeza, a menos recomendada, é você comprar individualmente os ativos do índice. Esse método é o menos eficaz porque além de ter mais de 90 ativos em carteira, acertar, na mesma proporção, a quantidade de cada ativo pode ser uma tarefa muito difícil.

Mas que alternativas o investidor tem então? 

Uma das opções que você tem é o investimento através de Contratos Futuros. Esses Contratos Futuros, como o próprio nome sugere, são contratos que te permitem negociar o índice em uma data futura e a um preço específico. Aqui, nesse caso, o investidor pode trabalhar tanto com um viés especulativo quanto de proteção, mas não é a opção mais indicada para quem deseja investir para o longo prazo, visto que esses contratos possuem datas de vencimentos, e geralmente não são muito longas.

Uma outra alternativa pode ser o investidor aplicar em alguns fundos de investimentos que oferecem a mesma exposição que o próprio índice. Esses fundos são chamados de fundos indexados, e tem como principal objetivo comprarem as ações do índice em suas devidas proporções. Um dos exemplos para isso é o fundo do BTG Pactual Ibovespa Indexado FIA, o qual tem justamente esse propósito e cobra uma taxa de administração de apenas 0,15% ao ano. 

Já a última alternativa que o investidor possui, e que acreditamos ser uma das melhores, é investir através de ETF. Os ETFsExchange Traded Fund funcionam como um Fundo de Ações que tem como principal objetivo replicar uma carteira teórica do mercado tal qual o IBOVESPA, por exemplo. O principal aqui na B3 é o BOVA11, e a grande vantagem de o investidor utilizar esse tipo de ativo é que ele pode ser negociado diretamente na Bolsa, com uma boa liquidez, além de oferecer uma boa diversificação para a carteira.

A única coisa que você, investidor, não pode deixar de fazer, é não utilizar a nossa plataforma do Mundo Invest. Com a nossa plataforma você consegue ter uma visão cada vez mais completa de sua carteira, identificando possíveis pontos de melhorias e de oportunidades, além de ficar sabendo como que sua carteira está performando, principalmente se comparada com o mercado como um todo, podendo utilizar, inclusive, o próprio IBOVESPA como comparativo.

Não se esqueça de realizar seu cadastro! Espero que tenha gostado, qualquer dúvida é só entrar em contato conosco que será um prazer lhe ajudar, e até o próximo conteúdo! ;D

Conheça o Guilherme

Analista de Investimentos CNPI

Investidor pessoa física desde 2017, Guilherme Paiva já atuou em diversas frentes do Mercado Financeiro. Tendo início em sua carreira como Assessor de Investimentos, hoje, Guilherme é Analista Fundamentalista de Investimento com a Certificação CNPI, sendo especialista nas áreas de Organização Financeira Pessoal, Gestão de Ativos e Investimentos. Formado em Administração com ênfase em Gestão para Inovação e Liderança pela UNISINOS/RS, Guilherme desenvolve sua carreira acadêmica auxiliando na produção de artigos científicos, além de prestar alguns serviços voluntariados de Mentorias Financeiras.

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