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A criptomoeda mais famosa - Bitcoin

Bitcoin é um criptoativo, mais conhecido como uma criptomoeda ou uma moeda virtual descentralizada. Essa moeda não é palpável como o real ou o dólar, pois existe apenas na internet, de forma digital.  Ela foi apresentada ao mundo em 2008, lançada em 2009 e está com um funcionamento ininterrupto até os dias de hoje. O Bitcoin ganha destaque por ser uma forma bem-sucedida de criação de dinheiro virtual. Existiram outras tentativas de criação de uma moeda digital antes dele, mas nenhuma conseguiu vencer o problema do gasto duplo, evento que acontece quando um usuário de uma determinada moeda digital consegue gastar mais de uma vez a mesma moeda. Para entender melhor, precisamos contextualizar o ano de 2008

A história do Bitcoin

Em 2008, o mundo observou uma das maiores crises financeiras da história. Essa crise financeira veio como resultado da bolha imobiliária dos Estados Unidos. Apesar de os salários americanos não terem subido, os valores mobiliários não paravam de crescer. Isso porque os bancos insistiam em oferecer e expandir o crédito imobiliário causando uma enorme valorização nos imóveis. 

Com os juros baixos para o financiamento de imóveis, até indivíduos que não podiam pagar pelos mesmos começaram a pegar empréstimos. Todavia, essas taxas de juros contribuíram para que a busca por imóveis subisse e os juros bancários também. Esse cenário mostra que não foram as áreas dos imóveis que fizeram com que eles valorizassem, mas sim a alta demanda que os juros baixos permitiram.

Com o passar do tempo, os americanos não conseguiam mais pagar as parcelas dos empréstimos. No mesmo sentido, os bancos não tinham mais condição de conceder empréstimos, pagar seus funcionários e nem as despesas básicas da instituição. Como resultado, instituições financeiras começaram a falir. Só para exemplificar, o Lehman Brothers, um dos bancos mais antigos dos EUA, não resistiu e decretou falência em setembro de 2008. Se um banco tão poderoso assim faliu, é possível imaginar a situação de desespero dos Estados Unidos.

Mas o que essa crise tem a ver com o Bitcoin?


Resposta fácil. Ela foi o ponto de entrada para uma forma de dinheiro que não precisa de bancos centrais, instituições financeiras privadas e nem mesmo de governos para existir. Afinal, a crise já estava sendo apontada por vários especialistas, pois essa bolha começou a ser criada na década de 90. Além disso, de 2000 até 2008, o governo americano dobrou a impressão de dinheiro para o crédito imobiliário.  

A crise mostrou que nem sempre ter dinheiro centralizado é uma boa ideia, pois pode ser inflacionado por meio do governo e agentes privados. O Bitcoin nasceu exatamente para ser uma resposta contrária a todo esse sistema. A criptomoeda é descentralizada, ou seja, pode ser transferida de pessoa para pessoa, sem precisar de um banco central para emiti-lo. Sua emissão é feita através de agentes voluntários que trabalham para a construção e funcionamento da rede.

As características dessa moeda digital não param por aí. Em contrapartida com o dinheiro fiduciário que pode ser impresso a todo momento, trazendo alta de preço para os indivíduos (inflação), o Bitcoin traz uma ideia completamente nova. O criptoativo possui um limite máximo de emissão de 21 milhões de unidades. Sendo assim, quando chegar a essa marca de emissão, nenhum Bitcoin novo entrará mais no mercado. Dessa forma, o indivíduo consegue manter seu valor e não perder ele com o tempo.

Satoshi Nakamoto é o pseudônimo de quem apresentou ao mundo esse ativo digital. Até o momento desta publicação, não há registros que comprovem a verdadeira identidade de Nakamoto. O mercado não sabe se é um homem, uma mulher ou um grupo de pessoas. De 2008 até os dias de hoje, governos e bancos tentaram parar o Bitcoin, mas sua descentralização não permite que isso aconteça. Por isso, a criptomoeda não para de crescer e de ganhar popularidade. 

Como o Bitcoin funciona?

Em primeiro lugar, você precisa entender o que é necessário para que um Bitcoin exista. O processo de criação da criptomoeda é através da mineração. De forma simples, a mineração do Bitcoin é o empréstimo de poder computacional para a realização de cálculos matemáticos complexos. Nos anos iniciais do Bitcoin, essa mineração poderia ser realizada em computadores caseiros. Contudo, o avanço da rede fez com que a dificuldade de mineração aumentasse e apenas máquinas potentes fossem capazes de minerar. As empresas e indivíduos que fornecem esse poder computacional para a criação do criptoativo são recompensados pela própria rede da criptomoeda e recebem os valores em Bitcoin.

O processo de transferência de Bitcoin entre carteiras também não é complexo de entender. No “mundo real”, quando você deseja transferir dinheiro de uma conta para a outra, você passa as informações necessárias, como os dados bancários da conta recebedora e o valor que deseja transferir, coloca sua senha e o processo está finalizado. Nesse cenário, quem faz todo esse procedimento de transferência é a instituição financeira que você possui uma conta bancária. Já no Bitcoin, as transferências de valores são realizadas através dos mineradores de forma descentralizada, pois não há uma agência para dizer se sua transação pode ou não ser realizada.

Pode até parecer inseguro, mas essa é outra grande vantagem do Bitcoin. Ao contrário das transações bancárias, que apenas os bancos sabem dos dados, no mundo dos criptoavtivos todo o processo citado, é transparente para todos que quiserem conferir se a rede está agindo de acordo com o protocolo do Bitcoin. As transações estão em um livro-razão público. Esse livro é conhecido no mercado como blockchain. Apesar de ele ser transparente, ele não mostra quem enviou ou quem recebeu a transação. O blockchain mostra apenas o endereço das carteiras dos agentes envolvidos na transferência, a quantidade de Bitcoin enviada e se a transação foi confirmada pela rede de mineradores.

Curiosidades do Bitcoin

Há diversas curiosidades a respeito da criptomoeda e marcos importantes da sua rede que você também precisa conhecer.

  • Em 22 de maio de 2010, aconteceu a primeira compra no mundo real com Bitcoin. O programador Laszlo Hanycez comprou duas pizzas por 10 mil bitcoins. Hoje, essa data é comemorada com Bitcoin Pizza Day! E o mais legal - essa pizza foi a pizza mais cara do mundo! Com o Bitcoin na casa dos U$39.000, no momento da escrita do artigo, essas pizzas saíram pela bagatela de 400 milhões de dólares. E ai, vai uma pizza.
  • Bitcoin é considerado ilegal na Bolivia;
  • O primeiro caixa automático de Bitcoins surgiu no Canadá em 2013;
  • O FBI é um dos maiores detentores de Bitcoin do mundo;
  • Você não precisa comprar um Bitcoin inteiro para investir na criptomoeda. Pode começar comprando frações do criptoativo que são conhecidas como satoshis, ou 0.00000001.
  • O ano estimado em que o último bitcoin será extraído é 2140
  • Há muitas teorias da conspiração envolvendo o criador do Bitcoin. Uma delas é que os criadores da criptomoeda são quatro gigantes da tecnologia: 

Samsung: SA

Toshiba: TOSHI

Nakamichi: NAKA

Motorola: MOTO

Como investir em Bitcoin?

  1. Comprar em uma corretora de criptomoedas
  2. Comprar de um vendedor diretamente

Ao optar por realizar uma compra em uma corretora, como a Binance ou a Mercado Bitcoin, por exemplo, você cria seu cadastro, envia sua documentação, faz o depósito da moeda fiduciária local e troca por Bitcoin. Por outro lado, ao decidir comprar com um vendedor direto, você precisa apenas enviar o valor da cotação atual do Bitcoin e o vendedor te enviará a criptomoeda através do endereço que você fornecer.

  1. Entenda o Bitcoin
  2. Bitocoin é volatilidade pura
  3. Escolha boas corretoras
  4. Compre de pessoas reais

1- Só invista no Bitcoin se você realmente entender o que é a criptomoeda. Não entre apenas porque ela está sendo falada em todos os locais, pois você pode não ter uma decisão racional de investimento;

2- O Bitcoin, embora tenha subido muito nos últimos anos, ainda possui volatilidade. Apesar de subidas e descidas serem mais brandas hoje do que era em seus anos iniciais, elas acontecem e você precisa estar ciente disso para que possa definir bem sua linha estratégica de investimentos e aproveitar a volatilidade em seu favor;

3- Se optar por comprar seu Bitcoin em uma boa corretora, pode estar escolhendo o caminho mais seguro. Afinal, corretoras consolidadas não irão sumir com seu dinheiro e possuem proteção contra-ataques maliciosos em sua plataforma. Todavia, você precisa pesquisar sempre no mercado quais são as corretoras mais confiáveis para que não entre em uma que possa sumir da noite para o dia com seus valores. Lembre-se também que não apenas seu dinheiro estará lá, mas sim sua documentação e o vazamento desses dados também podem te causar sérios problemas. Um site que pode te auxiliar nessa pesquisa é o Cointrade Monitor.

4- Fechando nossa lista, temos a opção de compra de Bitcoin através de vendedores diretos, conhecidos pelo mercado como vendedores P2P, uma analogia ao peer-to-peer ou pessoa para pessoa. A compra é realizada sem intermediação de um centralizador, como é o caso das corretoras. Essa troca seria mais parecida com a ideia de Satoshi Nakamoto. Todavia, também apresenta seus riscos, você pode mandar o dinheiro para o vendedor e ele não mandar seu Bitcoin. Sendo assim, é necessário sempre comprar de vendedores de confiança da comunidade. O site Catálogo P2P mostra os principais vendedores e ali você consegue ver a reputação de cada um. 

Próximos Passos

Olhando todo o contexto, você consegue observar que o intuito de Satoshi Nakamoto era fazer com que o indivíduo ganhasse poder monetário através do Bitcoin. Ou seja, o intuito da criação da criptomoeda não era ser uma forma de investimento, mas o tempo mostrou que é possível ter mais opções para o Bitcoin. Certamente essa evolução de casos de uso para a principal criptomoeda continuará aumentando.

Agora que você já sabe o que é Bitcoin, você pode aprender tudo sobre "Altcoins x Bitcoins. Qual a diferença e como investir?

Abraços do mundo das Criptomoedas,

Conheça a Sabrina

Especialista em Criptoativos

Sabrina começou sua jornada no mercado de criptomoedas em 2016, quando ouviu falar sobre bitcoin pela primeira vez. Contudo, sua caminhada de empreendedorismo com blockchain começou em 2018, ano em que decidiu se dedicar à produção de conteúdo sobre o mercado.

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